A Sociedade Pestalozzi de São Paulo é uma entidade filantrópica que proporciona assistência aos portadores da Síndrome de Down. Antes ela atendia pessoas até 22 anos de idade, mas conseguiu ampliar seus serviços e, atualmente, oferece assistência, ou encaminha para obtenção, indivíduos de outras faixas etárias. Tudo pôde ser reestruturado depois que a Igreja Universal, entre outras instituições, passaram a mantê-la.
A organização atravessava uma fase de muitas dificuldades financeiras: os prédios estavam em estado precário, alguns sem teto; não havia piso nas salas das oficinas; faltavam professores especializados e funcionários de limpeza e manutenção, e a unidade pré-profissionalizante estava fechada, por determinação judicial.
Atualmente, possui escolas, consultórios médico e odontológico bem equipados, oficinas pedagógicas, além de cozinha e refeitório. Tudo em prédios bem conservados, corpo administrativo e amplo quadro de profissionais. O número de crianças e jovens atendidos aumentou de maneira significativa no setor escolar e no Centro de Diagnóstico e Tratamento.
A instituição, fundada em 1952, dá atendimento ambulatorial e escolaridade especial da primeira à quarta série, além de promover terapias ocupacionais, para que o portador da doença sinta-se mais integrado à comunidade. Os alunos contam ainda com psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, fisioterapeutas, musicoterapeutas e assistentes sociais.
Atividades como musicoterapia, psicoballet, hidroterapia, artesanato e arteterapia auxiliam no comportamento e no desenvolvimento físico dos jovens. Nas oficinas pré-profissionalizantes, os alunos desenvolvem habilidades, visando ao mercado de trabalho. A instituição tem oficinas de corte e costura, salão de beleza, artes plásticas, culinária, lazer, recreação, além de ensinar embalagem, colagem e etiquetagem.
O objetivo é transmitir noções dos requisitos básicos do trabalhador, como pontualidade, assiduidade, responsabilidade, qualidade e cuidado com os materiais utilizados.
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