segunda-feira, 2 de maio de 2011

Igreja Universal terá que pagar meio milhão de Reais em indenização

Por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, a sentença que condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar R$ 472,5 mil de indenização à família de Ana Germana Rafael, morta após o desabamento do telhado de um templo em Osasco (SC). Ademir Tobias de Camargo, marido da vítima, e seus quatro filhos propuseram ação por danos morais e materiais em razão do acidente, ocorrido durante uma vigília realizada em setembro de 1998.

Uma perícia realizada pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil concluiu decisivamente que o acidente ocorreu em virtude da inadequada manutenção das peças de madeira e da má conservação da estrutura. Por esse motivo, a 5ª Vara Cível de Osasco condenou a entidade religiosa a pagar R$ 472,5 mil a título de danos morais, na proporção de R$ 94,5 mil para cada um dos autores.

A Universal apelou e o desembargador Mauricio Vidigal reduziu o valor dos honorários para de 20% para 15%, mas manteve o montante da indenização

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Igreja Universal construirá Templo de Salomão

A Prefeitura de São Paulo concedeu alvará para a construção de uma réplica do Templo de Salomão pela Igreja Universal do Reino de Deus. Só não será de ouro e prata, como teria sido o original.

Edir Macedo garante em seu blog que não usará metais preciosos para levantar o projeto de R$ 200 milhões. Serão 12 andares, 70 mil m² de área construída, ocupando um quarteirão inteiro. A altura, de 55 m, equivale a um prédio de 18 andares. Na Av. Celso Garcia, Brás, o templo poderá abrigar 10 mil fiéis com estacionamento para mil carros. Fica pronto em 4 anos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Igreja Universal abrirá concurso para pastor, salário inicial é de R$ 8 mil

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB) abrirá o primeiro concurso para pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.

Segundo representante da Universal, o concurso público tem a intenção de recrutar profissionais qualificados para participarem do “a grande expansão da Palavra” e a “cultura popular de Deus”. “Já conquistamos nosso espaço em 172 países. Temos obras sociais espalhadas nos quatro cantos do globo. Precisamos de profissionais não apenas ungidos pelo Espírito Santo e preparados no fogo do Pai das Luzes para cumprir nossa missão evangelizadora, mas também de pastores com conhecimento técnicos para darem continuidade a essa obra tremenda” explica empolgado o pastor Ricardo Ibrahim, responsável interno da IURD pela organização do concurso.

Adavilson dos Santos, de 23 anos, morador de Guarulhos, pensa em fazer o concurso “Estou muito ansioso, sou pastor desde os meus 18 anos e obreiro da minha igreja desde os 11. Colei grau em Teologia ano passado. Sempre estudei bastante. Esta é uma oportunidade muito grande na carreira de qualquer pastor e não vou perdê-la”, vibra o jovem.

As vagas serão abertas para candidatos do sexo masculino com curso superior em quaisquer áreas. Candidatos com Bacharelado em Administração Eclesiástica ou Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Administração de Igrejas e disciplinas afins ganham pontos na prova de títulos. O número de vagas não foi divulgado. O salário inicial na investidura do cargo é de R$ 8.234,82 mais benefícios.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Noticias da Igreja Universal

Morte de ex-vereador que disse ter sido o 'maior laranja' da Igreja Universal é investigada no Rio

A 18ª DP (Praça da Bandeira) abriu nesta sexta-feira um inquérito para investigar as circunstâncias da morte do ex-vereador do Rio e ex-diretor da Igreja Universal do Reino de Deus Waldir Abrão. Ele foi encontrado caído com um ferimento na cabeça, no dia 24 de novembro, no corredor interno do prédio onde vivia na Tijuca, Zona Norte do Rio. A delegacia abriu o procedimento a pedido do técnico de marketing Maurício Rodrigues Abrão, filho do ex-vereador. Abrão morreu dois dias depois da queda, no Hospital Souza Aguiar.

De acordo com reportagem publicada nesta sexta no jornal "Folha de S.Paulo", no dia 18 de novembro, seis dias antes de morrer, Abrão, que tinha 81 anos, registrou um documento de 23 páginas no escritório Marzagão, Amaral e Leal Advogados, em São Paulo. No texto, o ex-vereador relata que foi usado como laranja da Universal e explica como entrou na igreja na década de 70, citando formas de arrecadação de dinheiro de fiéis. Abrão registrou que teve seu nome usado indevidamente pela igreja em 20 operações de empréstimos falsos que teriam trazido dinheiro do exterior para a compra de uma TV em Goiás.

Pedido do filho para investigar a morte foi feito no início de dezembro

O pedido do filho foi feito no início de dezembro, mas o inquérito só instaurado às 17h desta sexta. Os inspetores da delegacia agora começaram a investigar o caso como suspeita de homicídio. Já foram pedidos o boletim de atendimento médico e o exame feito no corpo pelo Instituto Médico Legal. A 18ª DP também já começou a arrolar possíveis testemunhas, como vigilantes do prédio, familiares e vizinhos.

Na declaração registrada em São Paulo, Abrão anexou documentos que comprovariam que, no período em que trabalhava para a Universal, fez movimentações financeiras superiores ao seu patrimônio. Por isso, segundo a reportagem da "Folha", a Receita Federal autuou o ex-vereador por aparecer como tomador de empréstimos, que nunca foram pagos, assinados no início da década de 90 com as empresas Cableinvest e Investholding, ambas sediadas nas Ilhas Cayman. Abrão teria dito que os empréstimos eram parte do esquema ilegal de remessa de dinheiro da Universal.

Na declaração, Abrão afirma ser o "maior laranja" da igreja, e isso teria acontecido porque ele aceitou o convite do fundador da Universal, Edir Macedo, para se tornar vereador no Rio. Abrão também teria dito que os bispos exigiam que os vereadores ligados à igreja aumentassem a "arrecadação" de seus gabinetes, pedindo dinheiro de empresários em troca de apoio político para a aprovação de projetos no plenário da Casa.

O filho de Abrão enviou uma carta à delegacia, na qual diz que a morte do pai está vinculada ao depoimento registrado em São Paulo. Maurício Abrão afirma que há "interesses escusos de terceiros em sua morte".